A discussão sobre as ações afirmativas cada dia que passa ganha contornos mais inusitados.
As ações afirmativas são providências públicas no sentido de amenizar as desigualdades sofridas pelas minorias, ou os historicamente desprezados, como negros, índios, etc.
Nos Estados Unidos, a Suprema Corte, equivalente ao nosso STF, barrou ontem os chamados programas de ação afirmativa, que garantem cotas para crianças negras nas instituições americanas de ensino público.
Para o presidente da Corte, John Roberts, as escolas não podem usar somente a diferença racial para atingir o objetivo de equiparar de oportunidades de ensino entre todos, a proposta da ação afirmativa. Roberts defende que outros aspectos, como demografia, talentos e necessidades particulares, devem ser levados em conta na hora da classificação dos alunos participantes do programa de cotas das escolas. A decisão da Corte vai ao encontro do pensamento dos pais de alunos brancos que reclamam que os critérios são injustos e discriminatórios com as crianças brancas.
Em 2003, a Corte havia autorizado as universidades a levar em consideração a raça como um dos critérios para admissão dos estudantes, desde que esta não fosse uma espécie de reserva de vagas. As universidades teriam que adotar outros elementos para favorecer a diversidade em seu recrutamento. A decisão, porém, foi derrubada pouco depois, por essa mesma Corte, depois que uma juíza centrista deixou o cargo e foi substituída por um colega conservador.
Fonte: Época online
Em 2003, a Corte havia autorizado as universidades a levar em consideração a raça como um dos critérios para admissão dos estudantes, desde que esta não fosse uma espécie de reserva de vagas. As universidades teriam que adotar outros elementos para favorecer a diversidade em seu recrutamento. A decisão, porém, foi derrubada pouco depois, por essa mesma Corte, depois que uma juíza centrista deixou o cargo e foi substituída por um colega conservador.
Fonte: Época online
Um comentário:
Infelizmente quando o assunto é educação “a coisa” sempre complica seja no Brasil ou fora dele, pelo visto.
bjim,
Julieta
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