terça-feira, 27 de março de 2007

Aumento do salário dos parlamentares

Saiu no blog do Noblat (http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_Post=52448) uma atualização a respeito da polêmica votação que deverá acontecer sobre o aumento do salários dos digníssimos representantes do povo, pelo menos é isso que diz a nossa Constituição, artigo art. 45.
Segundo informações do cidadão acima identificado, os “deputados e senadores passariam a ganhar 15 salários por ano de R$ 16.500,00, um reajuste de 26,49%. O rendimento anual dos parlamentares, portanto, passaria de R$ 192.705,00 para R$ 247.500,00″, a meu ver, algo perfeitamente justificável. Explico.
Nossos parlamentares foram eleitos para nos representar. Imaginem vocês que se um deputado federal é eleito com 1 milhão de votos, serão portanto 1 milhão de pessoas dando pitaco a respeito da sua vida pública. Já imaginarão 1 milhão de patrões para o mesmo emprego? Você aguentaria?
Portanto, nobre leitor, conforme-se com seus R$ 350,00 porque ele é proporcional ao seu único patrão, e o sr. aposentado, que não tem mais patrão, ainda reclama dos 5% de reajuste da aposentadoria?
Ah, vamos todos jogar dominó, ora bolas…

Mais um título honorífico para o Brasil

O Brazil (é, com "Z") mais uma vez sagrou-se campeão!
O motivo é nobre, comemorativo. Saiu no periódico local (http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=418546) que o Brasil é campeão em tráfico sexual, figurando o Estado Alencarino como o campeão em fornecimento de matéria prima.
Como ficamos honrados com as nossas esplendorosas mulheres, objeto de cobiça nos mais remotos rincões do mundo.
Só mesmo essa miscigenação maravilhosa que é a formação do povo brasileiro, seria capaz de produz as mais belas mulheres inspiradores de nós, homens, e porque não dizer igualmente mulheres.
Por um lado, poderíamos nos sentir honrados, pela valorização do "produto" nacional, ou seja, Made in Brazil, por outro esgarça a chaga jamais cicatrizada da imagem não apenas da mulher, mas da condição da miserabilidade humana (leia-se, brasileira).
A venda do seu maior bem, a dignidade, é certamente o último degrau da necessidade humana. Submeter-se as lascívias alheias em troca de dinheiro sempre foi uma atitude causadora de asco e repugnância para todo e qualquer meio social.
Bem verdade é que existem pessoas que se submetem a esse comportamento por fascínio, pelo "dinheiro fácil", ou pela curiosidade, outras, e aí onde está o perigo, por necessidade, ou pior, por desconhecimento.
Mulheres são ludibriadas diariamente nos mais variados pontos do país (especialmente Ceará, como afirma a reportagem) com promessas de empregos mirabolantes, para serem modelos, ganharem furtuna, da noite para o dia. Desafortunadas, embarcam nessa tormentosa viagem de difícil retorno.
Se o Brasil é o país do futuro, onde se plantando tudo dá, onde as praias são mais formosas e o sol brilha mais, porque ainda se sente a necessidade de buscar no estrangeiro a felicidade nossa?
Será que de fato não é possível obter boas qualificações, conseguir um bom emprego, após uma boa formação cultural, de preferência pública, gratuita?
Porque vangloriamos tanto o estrangeiro e esquecemos a prata da casa?
Minhas conterrâneas, enquanto estivermos cegos pelas moedas despejadas em conta-gotas do governo, enquanto nos acomodarmos com esse assistencialismo barato, que apenas remedia os sintomas da miserabilidade, padeceremos do mal de confiarmos naqueles que conhecem das nossas fraquezas e se locupletam da desgraça alheia. Onde estão as ações concretas?
Uma pena ainda não termos alcançado o fim do posso para começarmos a escalada de volta. É uma pena desprezarmos a política por ser atualmente um campo fétido, impestado de pragas e animais peçonhentos. Mas, se quisermos tornar a política algo menos podre, deveremos iniciar uma faxina e substituição do lixo, por garis habilitados a varrer a sujeira para o camburão (seja qual for, da polícia, ou do lixão).
Às vassouras!

Abertura!

Muito bem!
Acabo de aderir essa onde de blogs, ou diário online em tempo real.
Confesso que ainda olho com desconfiança para esse "bicho" novo.
Na real, sabe "que bicho tá pegando"? Estou lentamente me preparando para cometer o famoso "orkuticídio". Simplesmente não aguento mais a pressão de pessoas bisbilhotando minha vida, insertando comentários pessoais e indevidos onde não se deve, xeretas de uma maneira geral, e, pasmem, pessoas alheias ao meu conhecimento, ou mais, até conhecidas, mas não amigas, me cobrando certas atitudes ou explicações que nem a mim mesmo cabe explicitar.
Pode uma coisa dessa? Por alguns momentos, ainda será possível....
O interessante é que na minha rede de relacionamentos, existem pessoas que me foram por mim adicionadas, ou que me adicionaram alegadamente com a justificativa de sermos amigos, ou de reativarmos longas amizades adormecidas por Cronos (deus do Tempo na mitologia grega). Pois bem, sabe que às vezes passo na rua e se por acaso me encontro com essas pessoas, raramete existe o cumprimento. Até fixo o olhar aguardando o momento de saudá-las, mas talvez seja justamente essa minha busca pelo cumprimento, que afugente meus amigos, será?
Ah, sem contar que isso de reaproximar, é pura balela. Continuo sem ver as pessoas que passei anos sem conviver, continuo sem celebrar, confraternizar ou me encontrar com aqueles velhos colegas de colégio que não passaram da fronteira do coleguismo, jamais alcançado o meritoso grau de amigos. Se assim sendo, em que medida o orkut está ajudando em rede de amigos?
Eis o mistério da fé meus irmãos.
Portanto, deixo aqui essa carta de quase despedida, e como todo fim marca um início, inicío o meu blog me despedindo do meu orkut. Cada um sabe o orkut que tem!
Adeus mundo cruel!