No princípio, era o verbo! Como dito na postagem inaugural, pretendo fazer desse blogo o filho substituto para o orkut. Seus comentários serão sempre benvindos, desde que respeitosos, ainda que contrários às minhas impressões. Entre e sinta-se em casa.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
O dedo e os dentes
A Guarda Municipal do Rio de Janeiro abriu concurso!
Calma, antes de pensar em inscrever-se a uma das vagas, é bom contar quantos dentes estão presentes na sua arcada dentária. Calma! Explico. O edital do concurso, no item 3.5, diz que será considerado INAPTO o candidato que possuir menos de 20 (vinte) dentes, sendo 10 (dez) em cada arcada.
De fato meus amigo, no país dos desdentados, pelo menos 10 dentes em cada arcada dentária conduziria o candidato a um quase sorriso "Colgate". Por outro lado, fico me questionando da competência de quem tem mais ou menos dentes quando for cuidar dos bens municipais. Será que existirá uma graduação salarial a variar de acordo com o número de dentes e seu estado de conservação?
Ah... agora fiquei a imaginar e sonhar como bom seria, se pra ser Presidente da República, fosse indispensável possuir os 5 dedos de cada mão...
A permanência da CPMF
Na tarde de ontem os Deputados aprovaram em primeiro turno, a prorrogação da provisória contribuição sobre a movimentação financeira de nosso suado dinheirinho.
No post "A CPMF vai virar imposto" existe um breve histórico para que você leitor, compreenda a trajetória de vida dessa "contribuição".
Após a derrota da democracia quando da absolvição do Senador Renan Calheiros, a oposição ventilou a possibilidade de boicotar a votação da CPMF como forma de retaliação. Claro, o barulho não ecoou longe porque o farfalhar das cédulas de dinheiro que foram distribuídas pelo governo, abafou o ecoar do som gutural da oposição. Chateados que estavam com a absolvição do enlameado Renan, receberam um cala-boca em forma de verbas para seus projetos e seus Estados.
É essa a moeda de barganha polítca em nosso país. Não se pode mais falar em casa de representantes do povo para a Câmara dos Deputados, nem de representantes dos Estados e Distrito Federal para o Senado da República. Os interesses são os pessoais, a serem injetados nos currais eleitorais (lembrei agora dos bois do Renan) e perpetuar esse clientelismo.
Como digo alhues, não guardamos mais qualquer identidade com aquele que votamos.
Afirma-se que a CPMF é uma fonte de renda hoje indispensável. Mas, como assim? Cansamos de ver desvios de verbas (nome bonito para roubo do dinheiro público), obras se não inacabadas, se quer iniciadas, propinas, corrupção, TRT de São Paulo (ex-juiz Nicolau Lalau), estradas sonrisal (não podem ver água que desmancham), pontes que ligam nada a coisa alguma! Se o nosso dinheiro não fosse tão violentado diuturnamente, daria e sobrava ainda um troco para a saúde.
Haja saúde...
No post "A CPMF vai virar imposto" existe um breve histórico para que você leitor, compreenda a trajetória de vida dessa "contribuição".
Após a derrota da democracia quando da absolvição do Senador Renan Calheiros, a oposição ventilou a possibilidade de boicotar a votação da CPMF como forma de retaliação. Claro, o barulho não ecoou longe porque o farfalhar das cédulas de dinheiro que foram distribuídas pelo governo, abafou o ecoar do som gutural da oposição. Chateados que estavam com a absolvição do enlameado Renan, receberam um cala-boca em forma de verbas para seus projetos e seus Estados.
É essa a moeda de barganha polítca em nosso país. Não se pode mais falar em casa de representantes do povo para a Câmara dos Deputados, nem de representantes dos Estados e Distrito Federal para o Senado da República. Os interesses são os pessoais, a serem injetados nos currais eleitorais (lembrei agora dos bois do Renan) e perpetuar esse clientelismo.
Como digo alhues, não guardamos mais qualquer identidade com aquele que votamos.
Afirma-se que a CPMF é uma fonte de renda hoje indispensável. Mas, como assim? Cansamos de ver desvios de verbas (nome bonito para roubo do dinheiro público), obras se não inacabadas, se quer iniciadas, propinas, corrupção, TRT de São Paulo (ex-juiz Nicolau Lalau), estradas sonrisal (não podem ver água que desmancham), pontes que ligam nada a coisa alguma! Se o nosso dinheiro não fosse tão violentado diuturnamente, daria e sobrava ainda um troco para a saúde.
Haja saúde...
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