sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Quer mandar na casa alheia

O país da rainha, preocupado com a quantidade de imigrantes ilegais, especialmente brasileiros, está exigindo que o Brasil aceite "mecanismos de mitigação", como colocar um policial britânico na imigração do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

Esse "oficial de ligação internacional" daria treinamento às companhias aéreas sobre passaportes e identificação de fraudes. A mãe do Tio Sam exige também que as agências de turismo, para que não funcionem como "facilitadoras" de ilegais, entrevistem os clientes e não vendam passagens a quem apresentar indícios de que não seja um "visitante genuíno" - empresário, turista ou estudante.

Ora, partindodo pressuposto que o planeta é dos seres humanos, cada um que cuide da sua casa da maneira como aprover. Se existe imigração ilegal para a Inglaterra, a culpa é dos oficiais da imigração daquele país, que ao praticar a sua soberania, permitem o ingresso de pessoas "não desejáveis" para o padrão inglês. Ademais, por que não fiscalizar os postos de trabalhos subalternos, aqueles ocupados por brasileiros porque os ingleses não os exercem?

Atualmente, não se exige visto para brasileiros que querem conhecer Inglaterra, nem para ingleses interessados em tirar o mofo aqui no Brasil. Exigir hoje o visto, penso que seria um retrocesso. Assim, a melhor política seria justamente um controle de fronteira mais rigoroso, no país de destino.

Era só o que faltava, a Inglaterra querer governar o Brasil e a liberdade de locomoção brasileira!

Êta sangue "incruado", desses que costumam enrolar a língua...

Um comentário:

SARASWATTI disse...

Fico imaginando o que aconteceria se o Brasil resolvesse "plantar" um oficial lá pra fazer esse tipo de coisa!
É como os EUA inventando de colocar seus navios para "vigiar" a costa brasileira com os motivos mais débeis possíveis!
Como professora de Inglês, eu adoro a língua, especialmente a britânica, mas os Pet Shop Boys que me perdoem, preciso ter o mínimo de nacionalidade possível!!!

Cordialmente,
Ben.